quarta-feira, 11 de julho de 2012

Liberando o “PERDÃO” em Nossas Vidas

Texto Base:E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.” (Lucas 15:11-16)

Podemos ver que neste trecho da parábola do filho pródigo, o filho que saiu de casa foi levado a um estado de sofrimento, onde o mesmo não tinha nem o que comer, e o que mais me chamou a atenção é que o mesmo necessitava pedir “PERDÃO” ao seu pai. Quantos hoje têm a necessidade de pedir “PERDÃO” e não o fazem, não entendendo o verdadeiro sentido do “PERDÃO”.

Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.” (Efésios 4:32)
Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3:13)

Perdoar não é um sentimento e nem depende da nossa vontade ou emoção. Perdoar é um mandamento descrito na palavra de Deus. Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento, é ter compaixão, deixando de lado toda a idéia de vingança em relação ao que nos foi feito ou as conseqüências que tivemos.

Agora que sabemos que o “PERDÃO” é um mandamento, necessitamos saber:

1 – O “MOMENTO” que devemos “PERDOAR”.

Enquanto apedrejavam Estêvão, este orava: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito". Então caiu de joelhos e bradou: "Senhor, não os consideres culpados deste pecado". E, dizendo isso, adormeceu.” (Atos 7:59-60)
Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.” (Lucas 23:33-34)

Podemos ver nos exemplos que o “PERDÃO” aconteceu no exato momento em que recebiam a “OFENSA” ou “ATAQUE”. Quantos de nós temos recebido “OFENSAS” e “ATAQUES” e não temos “PERDOADO” nossos agressores. Não podemos ficar indiferentes em relação a tais agressões e seus agressores, mas temos que “PERDOAR”.

2 – A “QUANTIDADE” de vezes que devemos “PERDOAR”.

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” (Mateus 18:21-22)

Não importa quantas vezes somos “OFENDIDOS” ou “ATACADOS”, temos que ter a capacidade de “PERDOAR” ilimitadamente, quantas vezes formos agredidos.

3 – Que “PERDOAR” é uma “CONDIÇÃO” para que também recebamos o “PERDÃO DE DEUS”.

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15)

Se não perdoarmos nossos “OFENSORES”, não receberemos de Deus o “PERDÃO” de nossas ofensas. E quantas vezes ofendemos e agredimos aqueles que estão a nossa volta, com nossas palavras, com nossas atitudes. Precisamos perdoar uns aos outros para que também o “PAI” nos perdoe.

4 – Que reter o “PERDÃO” pode gerar em nós “ENFERMIDADES”, assim como liberar o “PERDÃO” pode gerar em nós a “CURA” de nossas “ENFERMIDADES”.

E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás; Porque não ignoramos os seus ardis.” (2 Coríntios 2:10-11)
Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades,” (Salmos 103:3)

Quando retemos o “PERDÃO”, abrimos uma porta para entrada de diversas “ENFERMIDADES” que se iniciam na “ALMA” e posteriormente se refletem para todo o nosso “FÍSICO”. Pois quando deixamos de liberar o “PERDÃO”, deixamos de cumprir um mandamento da palavra de Deus e damos legalidade para que o “INIMIGO” aja contra nossas vidas, lançando em nós “ENFERMIDADES”, dentre outros ataques.

E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.” (Lucas 15:17-24)

Neste trecho da parábola do filho pródigo, vemos que quando o filho voltou para casa do pai e pediu perdão, o pai não precisou perdoar o filho, porque já o tinha feito muito antes que o filho voltasse. O pai já havia perdoado o filho e estava de braços abertos para receber ao filho. Muitas vezes, somos “OFENDIDOS” por pessoas e devemos, mesmo antes que a pessoa que nos “OFENDEU” venha nos pedir “PERDÃO”, verdadeiramente liberar “PERDÃO”.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.” (Lucas 15:25-32)

Neste trecho da parábola do filho pródigo, vemos uma terceira pessoa, e esta também necessitava pedir “PERDÃO”, porém esta estava retendo, deixando de “PERDOAR” o seu próprio irmão. E quantas pessoas hoje têm retido o “PERDÃO” e deixado de “PERDOAR” seu irmão.

Que hoje, venha ser gerado em nós um sentimento de arrependimento verdadeiro e possamos liberar o “PERDÃO” àqueles que nos tem “OFENDIDO”.

(Ministrada em: 10/07/2012 – Igreja Batista BETEL-Pederneiras/SP)
Campanha em prol dos “FILHOS” – 7ª Semana - Encerramento

A Graça e a Paz do Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo sejam sempre conosco,
Adilson S. Letra