Como seremos servos, se não servimos?
Como seremos seus discípulos se não pagamos o preço?
Em tudo na vida, pagamos um preço. Se quisermos uma casa, temos que pagar um preço. Se quisermos um carro, temos que pagar um preço. Se quisermos trabalhar numa determinada profissão, temos que pagar um preço. Porém há uma questão em cima do que queremos. O quanto estamos dispostos a pagar?
Queremos uma “CASA” ou uma “BOA CASA”? Uma “CASA” tem seu valor, porém uma “BOA CASA” com certeza terá um valor ainda maior a ser pago.
Queremos um “CARRO” ou um “BOM CARRO”? Um “CARRO” tem seu valor, porém um “BOM CARRO” com certeza terá um valor ainda maior a ser pago.
Queremos trabalhar numa determinada profissão e sermos um “PROFISSIONAL” ou sermos um “BOM PROFISSIONAL”? Sermos um “PROFISSIONAL” exigirá de nós um valor, porém para sermos um “BOM PROFISSIONAL” com certeza teremos que pagar um valor ainda maior.
Quando Deus enviou seu “FILHO” ao mundo, para salvar a humanidade, o enviou para pagar o preço pelo resgate de nossas almas, visto que antes estávamos perdidos.
“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19:10)
Se Deus tivesse enviado anjos para salvar e resgatar a humanidade, qual seria o “PREÇO” da salvação da humanidade? Deus não enviou anjos, mas enviou seu “FILHO” amado para redenção da humanidade, pagando assim o “PREÇO DE SANGUE” pelo resgate de muitos.
Tudo que queremos, teremos que pagar o preço.
Estamos Dispostos a Pagar o “PREÇO”?
Queremos nossos “FILHOS”, nossos “FAMILIARES” na presença do Senhor, servindo ao Senhor? Então teremos que pagar o “PREÇO” para termos nossos “FILHOS”, nossos “FAMILIARES” servindo ao Senhor.
Mas o quanto estamos dispostos a “PAGAR”?
Vamos fazer uma leitura do livro de Gênesis 29:14-28:
“Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro. Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário. E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel. Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica comigo. Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela. Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete. E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó que a possuiu. E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva. E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então me enganaste? E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires. E Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua filha.” (Gênesis 29:14-28)
Jacó pagou o preço pela mulher que amava, servindo sete anos para ter a Raquel. Porém quando enganado por Labão, Jacó trabalhou outros sete anos, totalizando quatorze anos para ter Raquel ao seu lado. O que podemos ver no texto acima é o quanto Jacó estava disposto a pagar para ter Raquel ao seu lado. E novamente eu pergunto, o quanto estamos dispostos a pagar para termos nossos “FILHOS”, nossos “FAMILIARES”, ao nosso lado, servindo ao Senhor?
Temos que pagar um “PREÇO” em oração pelos nossos “FILHOS” e pelos nossos “FAMILIARES”. E para pagarmos esse “PREÇO” em oração, devemos ter três atitudes em nossas orações:
1 – “FÉ” na oração: É necessário que oremos com “FÉ”, crendo que receberemos o que pedimos.
“E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” (Mateus 21:22)
“Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.” (Marcos 11:24)
2 – “GRATIDÃO” na oração: É necessário que oremos com “GRATIDÃO” ao Senhor, dando a Ele graças.
“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17)
“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” (Filipenses 4:6)
3 – “PERSEVERANÇA” na oração: É necessário que tenhamos “PERSEVERANÇA” em nossas orações.
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;” (Romanos 12:12)
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,” (Efésios 6:18)
Vejamos um exemplo na palavra do Senhor, em que as três atitudes em oração são claras:
“Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” (Daniel 6:10)
Daniel demonstrou:
Sua “FÉ”: Quando mesmo sabendo do edito que proibia qualquer petição (oração) que não fosse ao rei, continuou orando como antes costumava fazer.
Sua “GRATIDÃO”: Quando dava graças diante do seu Deus.
Sua “PERSEVERANÇA”: Quando por três vezes no dia se punha de joelhos e orava.
Sabe o que realmente vai fazer a diferença em nossas vidas?
Quando estivermos dispostos a pagar o “PREÇO” por aquilo que almejamos em nossas vidas.
“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tiago 5:16b)
Que de hoje em diante, possamos pagar o “PREÇO” em oração pelos nossos “FILHOS”, pelos nossos “FAMILIARES” e por tudo aquilo que almejamos em nossas vidas.
(Ministrada em: 19/06/2012 - Igreja Batista BETEL-Pederneiras/SP)
Campanha em prol dos “FILHOS” – 4ª Semana
A Graça e a Paz do Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo sejam sempre conosco,
Adilson S. Letra
